Projeto “Além Risco” pretende diminuir o número de mortes associado ao calor com a plantação de 50 mil árvores
Destaque para o projeto Além Risco (https://alemrisco.org/), coordenado por Miguel Bastos Araújo, membro do MED, numa peça do jornal Público.
“O projecto chama-se Além Risco e tem como objectivo central plantar 50 mil árvores nas zonas urbanas dos 14 municípios do Alentejo Central, contribuindo, assim, para diminuir o número de mortes associado a ondas de calor, pelo aumento das áreas de ensombramento. Mas Miguel Bastos Araújo, coordenador do projecto, lá vai dizendo que “toda a gente planta árvores” e que o que mais entusiasma na Além Risco são as ideias que estão a ser desenvolvidas para permitir que as novas árvores das cidades alentejanas sobrevivam até à idade adulta. “O desafio de plantar árvores e que estas não morram, é grande. Plantar árvores é fácil, o que é difícil é que a mortalidade seja baixa. A questão da manutenção pós-plantação nem sempre é fácil”, diz o investigador, especialista em biogeografia.”
“O projecto é financiado pelas EEA Grants e tem a duração de dois anos, mas o objectivo dos seus promotores é que se prolongue bem para lá desse prazo. Entre as 60 espécies que deverão ser plantadas, “cerca de 90% são autóctones de Portugal”, mas há a intenção de experimentar trazer espécies como a Argania Espinosa, muito comum no Norte de África e que Miguel Bastos Araújo diz ser “exótica, mas não demasiado exótica”. “São espécies que não sendo tradicionalmente do nosso território, partilham a mesma região biogeográfica de Portugal e, com as alterações climáticas, têm até possibilidade de serem transportadas naturalmente para este território e colonizarem o espaço”, diz.”
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