Investigação sobre Esteva aponta para vários benefícios na alimentação animal

Jul 10, 2020Notícias

Projeto de Investigação CistusRumen termina com a divulgação dos seus resultados online.

Durante 48 meses, mais de 30 investigadores de 7 instituições nacionais desenvolveram o projeto “CistusRumen – Utilização de Esteva na Alimentação de Ruminantes – Melhoria da eficiência alimentar e da qualidade dos produtos e redução do impacto ambiental”, com o objetivo de explorar a utilização da ESTEVA ou de seus extratos na dieta de ruminantes.

Os resultados do projeto CistusRumen mostram que a utilização de ESTEVA ou de extratos de taninos condensados de ESTEVA, nas dietas de ruminantes (como ovinos e caprinos) pode ser uma estratégia promissora para incrementar: i) a eficiência alimentar, melhorando a utilização digestiva da proteína alimentar e o valor nutricional de silagens; ii) a saúde animal dada o efeito antiparasitário identificado em borregos e cabras leiteiras, e iii) a qualidade dos produtos, pela melhoria da estabilidade oxidativa da carne e da sua composição em ácidos gordos.

No mês de julho assinalar-se-á a conclusão do projeto CistusRumen, com a disponibilização, no site do projeto e através das redes sociais do CEBAL, de diferentes conteúdos que mostram o trabalho realizado e os resultados obtidos.

 

Serão disponibilizados vídeos que reúnem um conjunto de informações sobre o projeto, como equipas e parceiros envolvidos e áreas de trabalho desenvolvidas, e destaque para os principais resultados que mostram o potencial deste recurso endógeno para aplicações na alimentação de ruminantes, contribuindo para a promoção de sistemas de produção animal mais sustentáveis e simultaneamente a valorização da ESTEVA.

É também esse potencial que se apresenta na exposição fotográfica, intitulada: “ESTEVA – UM RECURSO ENDÓGENO DE VALOR ACRESCENTADO”, que será disponibilizada em formato vídeo.

O projeto CistusRumen, financiado pelo programa Alentejo 2020, foi coordenado pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL), e contou com a participação do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) – Polo Santarém, da Universidade de Évora, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa e da Universidade de Aveiro, e também com a colaboração do Centro de Experimentação do Baixo Alentejo da Direção Regional de Agricultura e Pesca do Alentejo (CEBA-DRAPAL) e do Instituto Superior de Agronomia