Investigadores do MED proporcionaram atividades de ciência às crianças do programa de verão Ser a Brincar da Câmara Municipal de Évora

Set 12, 2024Notícias

Desafiados pela Câmara Municipal de Évora (CME), investigadores do MED na Universidade de Évora responderam à chamada para oferta de atividades científicas no âmbito do programa Ser a Brincar, promovido pela CME.

Entre julho e agosto este programa promoveu atividades de caráter educativo e cultural para que as crianças em idade pré-escolar tivessem a oportunidade de brincar e aprender, conviver e descobrir, compreender e comunicar, experimentar artes e saberes e conhecer novos locais e gentes.

Os investigadores do MED ofereceram 6 atividades.  “DNA à vista” e “O mundo para lá do que os nossos olhos veem”, foram as atividades proporcionadas pela equipa do Laboratório de Biologia Molecular do MED-UÉvora coordenado por Hélia Cardoso, em que puderam descobrir o que é uma célula, o DNA e microrganismos, como as bactérias. Os pequenos cientistas ficaram fascinados ao extrair DNA de banana e observar o crescimento de bactérias nas caixas de Petri. 

Os “Segredos debaixo da terra” foram desvendados pela responsável do Laboratório de Macromicologia do MED-UÉvora, Celeste Santos e Silva. Os pequenos ouviram falar sobre os “cogumelos que são amigos das plantas”, uma forma muito simples de desconstruir um palavrão da ciência “micorrização” – O processo simbiótico entre fungos e raízes de plantas. No final fizeram a sua própria representação dos sobreiros que se associaram aos fungos para crescerem saudáveis.

Com a investigadora Antonieta Alvarado, médica veterinária, ficaram a conhecer os seus animais de estimação por dentro. Uma atividade que mereceu muito a sua atenção dos pequenos, pois ficaram a saber como eram constituídos os seus animais de estimação.

Com Inês Roque do Laboratório de Ornitologia descobriram como se alimenta a coruja-das-torres.  Ficaram surpreendidos com as habilidades de caça destas aves e ainda mais por saberem que se alimentam de ratinhos e que os biólogos os conseguem identificar através dos seus ossos.

Por último, com a equipa do Laboratório de Biologia Oral e Proteómica, coordenada por Elsa Lamy, brincaram com os alimentos e os sentidos. Entre jogos e experiências falaram sobre os 5 sentidos e como eles são importantes para nos alimentarmos. As crianças adivinharam aromas de alimentos, descobriram porque é que quando estão constipados não sentem os alimentos da mesma forma e pintaram as suas línguas com corante alimentar para facilmente identificarem as papilas gustativas.